Com as restrições de circulação em Santa Catarina, um dos setores mais atingidos foi o de turismo. Desde o fechamento de bares e restaurantes, passando pelo cancelamento de eventos, até a suspensão do transporte coletivo, a cadeia toda foi atingida de alguma forma. O impacto total ainda está sendo avaliado pelo governo do Estado, mas certamente haverá uma grande repercussão no setor responsável por 12,5% do PIB catarinense.
Fonte: NSC Total
As vendas de passagens aéreas e rodoviárias estão paradas em Santa Catarina por causa do coronavírus. Agências de viagens estão atendendo alguns clientes internacionais e nacionais e, principalmente, resolvendo a vida de quem tinha viagem agendada, informa a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-SC). Essa situação ocorre com efeito cascata, que inclui cancelamento de diárias de hotéis e queda no número de clientes em restaurantes, segundo a Federação Catarinense de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Fhoresc). O setor turístico é um dos mais importantes da economia catarinense, responde por mais de 12% do Produto Interno Bruto do Estado e movimenta perto de 60 atividades econômicas.
A presidente da Abav-SC, Conceição Junckes, afirma que as agências estão concentradas em atender clientes que buscam solução para viagens que não poderão fazer agora. O setor está tentando sensibilizar os passageiros para que a maioria postergar as viagens porque assim as empresas terão recursos para continuar os negócios.
Segundo Conceição Junckes, uma parte das agências registra atividade em torno de 10% porque ainda está atendendo eventos. A empresa dela, a Cia do Turismo, em Joinville, atendeu o evento dos 20 anos da Escola Bolshoi do Brasil, que foi sexta e sábado. Um grupo de russos voltará ao seu país quarta-feira (18). A Rússia e alguns países da América Central estão entre os poucos destinos que não proibiram a chegada de voos internacionais.
— O mundo está parando. O Brasil está parando também. Está muito difícil para o setor. Vamos parar 100%. A Abav nacional está vendo inclusive com o governo federal um financiamento para capital de giro. Muitas empresas vão quebrar. É preciso ver maneiras de financiar para que as empresas continuem. Também precisamos de medidas que ajudem a pagar os salários dos trabalhadores – alerta ela.
O setor hoteleiro de Santa Catarina ainda não apurou a redução percentual de queda de ocupação por causa do coronavírus, mas fará uma reunião para negociar um acordo coletivo para esse momento inédito na economia. O foco, agora, segundo presidente da Federação dos Hotéis, Bares, restaurantes e Similares do Estado (Fhoresc), Estanislau Bresolin, é buscar um fôlego financeiro para manter os empregos.
A preocupação também ronda em torno da incerteza de como será a temporada/2020 que certamente será afetada tendo em vista as restrições de circulações dos Estados, fronteiras, aeroportos e rodoviárias, restrições de permanência em lugares públicos como parques e praias, bem como com a incerteza de como estará a situação do COVID-19 até meados do final do ano de 2020.
Acreditamos que contar exclusivamente com a locação de temporada não seja uma boa ideia, inclusive temos notado grande procura por disponibilização de imóvel para locação anual tendo em vista essa dúvida com o turismo, e por sua vez, com as locações de temporada.
Texto: Imobiliária MM Imóveis.
Fone: Floriapamanha.org
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