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Maioria dos novos contratos de aluguel utiliza outro índice de reajuste

Atualizado: 3 de jun. de 2021


O descolamento entre o IGP-M, historicamente utilizado como indexador dos contratos de aluguel, e a inflação oficial está acelerando a aposentadoria desse índice. Em maio, o IGP-M acelerou para 4,10%, acumulando uma alta de 37,04% em 12 meses. O IPCA-15, uma espécie de prévia do IPCA, acumula um avanço de 7,27% nos mesmos 12 meses.


Como isso se reflete no mercado imobiliário? Para não perder inquilinos, a maioria dos proprietários aceita fazer negociar o reajuste sem adotar o IGP-M como parâmetro. Prova disso é que a inflação do aluguel, medida pelo IPCA-15, acumula uma alta de 3,60% nos últimos 12 meses.

“O IGP-M é muito citado, mas pouco praticado nos reajustes de aluguel. Sempre há espaço para negociação”, disse André Braz, coordenador do IPC da FGV/Ibre.

Que indicador está sendo adotado como parâmetro? A Quinto Andar e a Lello Imóveis têm incentivado a adoção do IPCA como indexador dos contratos de aluguel.

Como está a adoção do IPCA? Levantamento da Lello, mostra 80% dos novos contratos de aluguel usaram IPCA no lugar do IGP-M como índice de reajuste neste ano. No Quinto Andar, mais de 50% dos novos contratos preferiram o IPCA.

Nas locações com aniversário em abril da Lello, apenas 6,6% usaram o IGP-M como indexador. Outras 31,01% usaram o IPCA, enquanto 26,48% aplicaram outros percentuais de reajuste. Em 35,89% dos contratos, nenhum valor foi acrescido.

Nos contratos com aniversário desde novembro de 2020 do Quinto Andar, mais de 80% dos contratos aniversariantes foram renegociados sem a aplicação do IGP-M:

• 33% negociaram pelo IPCA; • 53% negociaram uma taxa entre IPCA e IGPM; • 14% isentaram o reajuste.

Por que essa preocupação em não perder o inquilino? Porque perder inquilino dá prejuízo. Enquanto o imóvel fica vazio, o proprietário precisa arcar com os custos de condomínio e impostos.

De acordo com estudo realizado pelo Quinto Andar, a chance de rescisão antecipada do contrato de aluguel é 10% maior para donos que não negociam o reajuste. Já no caso dos contratos renegociados, a chance de cancelamento antecipado é 87% menor que a média histórica.

Em caso de rescisão, o estudo aponta que a renda do proprietário pode ser até 70% menor do que se tivesse aceitado alterar o índice de reajuste.

Segundo o estudo, a inflação do aluguel teria subido 20% mais se todos os contratos ativos de aluguel tivessem utilizado o IGP-M.

“Analisando a série histórica dos índices de preço, cruzando com os dados de mercado, o estudo comprova que negociar é a melhor alternativa tanto para proprietários quanto para inquilinos”, conta José Osse, Head de comunicação do Quinto Andar. Fonte: UOL. #florianopolis #venda #mmimoveis #noticias #noticiasmmdesde2007 #mmimoveis13anos #informativo #mercadoimobiliario

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